Páginas

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Na estrada sem glúten - Sudeste Asiático com Celine Vasco



Continuando a fase internacional do nosso projeto #NAESTRADASEMGLÚTEN , na qual eu e a GlutenFree Cris convidamos algumas amigas da #vidasemglúten que amam viajar e explorar esse mundo afora, para nos contar suas experiências de #viagemssemglúten internacionais, hoje temos a participação especial da Celine Vasco, outra linda celíaca de Curitiba, que esteve em novembro do ano passado em um destino considerado exótico para muitos, principalmente devido à gastronomia. Muitos de nós celíacos têm medo de fazer viagens para destinos com essas características, mas a Celine se surpreendeu positivamente e tem dicas valiosas para compartilhar conosco de sua incrível viagem de 17 dias pela Tailândia, Myanmar, Laos e Camboja. 

Veja nossa entrevista abaixo:

Aventuras sem glúten: Celine, obrigada por sua ajuda com nosso projeto! Conte para nossos leitores como foi o planejamento dessa viagem. Você pesquisou algo sobre a alimentação sem glúten no destino antes de viajar ou foi a busca das opções do local somente durante a viagem?
Celine: Pesquisei muito antes. Sempre que viajo pesquiso no grupo de Facebook chamado “Celíacos pelo Mundo”, depois no Instagram usando #, busco por blogs, por celíacos locais e por último olho, com cuidado, o Tripadvisor e avaliação dos restaurantes no Google (busco palavras chaves nos comentários, por exemplo: celíacos, alérgicos, glúten).


Aventuras sem glúten: De alguma forma, a oferta de alimentação sem glúten adequada para celíacos influenciou de alguma maneira sua escolha por esse destino?
Celine: Não. Meu sonho de conhecer a Ásia é mais antigo que o meu diagnóstico, que foi em 2013. Então, sempre pensei: eu vou! Mesmo que eu tenha que cozinhar minhas refeições todos os dias.
Aventuras sem glúten: Tem razão, sempre temos essa opção, caso não tenha restaurantes, podemos preparar algumas comidinhas simples até em quarto de hotel. Mesmo assim, a questão da alimentação pode gerar alguma ansiedade para quem tem restrições alimentares. Qual sua maior preocupação ou expectativa com relação à alimentação sem glúten no destino?
Celine: Minha maior preocupação era passar mal com comida que não tivesse sido bem higienizada e manipulada. Li vários relatos de pessoas que precisaram de hospital ou repouso por conta disso.
O medo da contaminação por glúten não me preocupou tanto. Me preparei, levei comida e utensílios para cozinhar e fui pensando: só comerei fora se eu não tiver nenhuma dúvida sobre o local.
Imaginei que cozinharia todos os dias, mas não cozinhei nada. O máximo que preparei foram sanduíches com pão que levei do Brasil (Importante: não encontrei nenhum pão sem glúten lá. Pão não faz parte da alimentação tradicional dos asiáticos).




Aventuras sem glúten: Que incrível isso, é tão bom quando nos surpreendemos positivamente, a melhor coisa é fazer isso que você fez, se precaver, ter uma alternativa segura em mãos, isso ajuda muito a reduzir as expectativas e ansiedade. Mas conta, estamos curiosos, quais os locais onde realizou refeições das quais você gostou e pode recomendar?
Celine:
Tailândia: Mango (Bangkok), Pizza Massilia (Bangkok), Theera Healthy Bake Room (Bangkok), Barrab (Chiang Rai) , *Pink House (Chiang Mai), Butter is Better (Chiang Mai), Salsa Kitchen (Chiang Mai), *Bake Free Store (Puket), Aqua restaurant (Phiphi), Grand PP Arcad (Phiphi)
Laos: *Tamarindo (Luang Prabang), Silk Road Cafe (Luang Prabang)
Camboja: Artillery Cafes (Siem Reap), SisterSRey Cafe (Siem Reap), Genevieve's Restaurant (Siem Reap)
Myanmar: Go Green (Yangon), Leo Restaurant (Bagan), Hotel Myanmar Han (Bagan)
* Locais 100% sem glúten.





Aventuras sem glúten: Uau, muitas opções mesmo! Mas falando daquilo que não foi tão positivo, você teve alguma experiência negativa com relação à alimentação sem glúten nesse destino? Sentiu algum desconforto que indicasse alguma contaminação cruzada?
Celine: Por ironia, a única experiencia negativa foi com a minha própria comida, levada de casa. Tanto a Luftansa como a AirChina ofereceram comida GF nos meus voos de ida, mas como a viagem foi de 48h por precaução eu levei uma torta salgada que quando eu decidi comê-la já estava passada e eu não percebi na hora. Isso me custou umas idas extras ao banheiro durante os dois primeiros dias na Tailândia.
Aventuras sem glúten: Infelizmente, nem só o glúten represente o perigo, todos estamos sujeitos a isso, que chato, ainda mais no início da viagem, mas que bom que não prejudicou esse passeio maravilhoso. Agora saindo um pouco do assunto alimentação, quais os passeios que fez e atrativos turísticos que mais gostou?
Celine: Myanmar foi o país que mais me impressionou. Por ainda ser pouco explorado por turistas, a cultura está muito preservada. A energia da cidade de Bagan é incrível.
Na Tailândia: templo Wat Arun em Bangkok, caminhar pela cidade de Chiang Mai e se perder entre as dezenas de templos, massagens Thai são obrigatórias (todo dia, se possível hehe), praias paradisíacas de Phiphi
Aventuras sem glúten: Acompanhei suas fotos quando postou no seu Instagram, lugares e paisagens muito lindas, realmente encantador! E qual foi a melhor lembrança que essa viagem deixou?
Celine: A fé, a simplicidade e a simpatia do povo asiático.
Aventuras sem glúten: Para finalizar, conte para nós: Você recomenda esse destino a outros celíacos?
Celine: Sim, muito! Porém, apesar de boas opções de comida GF, inclusive típicas, essa viagem não deve ter foco gastronômico. Para mim, a cultura e a energia dos asiáticos é que farão tudo ser maravilhoso e inesquecível.


Obrigada, Celine por dividir conosco essa experiência inesquecível, principalmente por mostrar como devemos nos lançar a essas aventuras, sair um pouco do convencional sem arrependimentos. Com um bom planejamento e todos os cuidados, vale muito a pena, ficam apenas boas lembranças!
Sigam a Celine pelo Instagram dela @nenhuma_migalha e aproveitem as dicas que ela compartilha por lá!

As fotos acima foram tiradas pela Celine durante a viagem.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Na estrada sem glúten - Paris com Luciana Bueno



Hoje estreamos um novo capítulo do nosso projeto #NAESTRADASEMGLÚTEN , convidamos algumas amigas da #vidasemglúten que amam viajar e explorar esse mundo afora, para nos contar suas experiências de viagens internacionais, #viagemssemglúten é claro.
Começamos contando a viagem da Luciana Bueno, celíaca que mora em Curitiba, que passou 6 dias na charmosa Paris em maio desse ano. Vejam pelas fotos que a Lu aproveitou muito a viagem e provou muitas delícias.
Vejam a entrevista na íntegra abaixo:

Aventuras sem glúten: Lu, conta para nós como foi o planejamento dessa viagem? Você pesquisou algo sobre a alimentação sem glúten no destino antes de viajar ou foi a busca das opções do local somente durante a viagem?
Luciana: A viagem demandou planejamento, pesquisei em grupos de Facebook sobre viagens, blogs de celíacos de lá (na web e no Instagram) e com amigos celíacos que já tinham ido para Paris.

Aventuras sem glúten: A oferta de alimentação sem glúten adequada para celíacos influenciou de alguma maneira sua escolha por esse destino?
Luciana: Em minhas viagens na dúvida entre locais, pesquiso a receptividade para celíacos e se há opções e acesso à gastronomia local, como em Paris, dou prioridade.

Aventuras sem glúten: Qual sua maior preocupação ou expectativa com relação à alimentação sem glúten no destino?
Luciana: Minha maior expectativa era comer croissant francês sem glúten!

Aventuras sem glúten: Uhmmm e você conseguiu? rs ... Você pode nos informar alguns locais onde realizou refeições das quais você gostou e pode recomendar?
Luciana: Irei recomendar meus favoritos da viagem nos quesitos restaurante e patisserie, sendo todos 100% GF:

Restaurantes: o italiano Tasca (próximo à torre Eiffel); o italiano Little Nona Paris (próximo ao Arco do Triunfo); o tailandês Kapunka (são 04 unidades na cidade). O primeiro pelo ponto, mas em relação a gastronomia não foi meu favorito, já o Little Nona é excepcional, não deixem de ir duas vezes, uma para comer a pizza deles e outra para provar os pratos, fora que lá possuem chopp sem glúten! Amo comida oriental e o Kapunka tem um tempero incrível e ótimas opções.

























Patisserie: minha favorita disparada foi a Helmut New Cake, onde comi o melhor croissant da vida GF (e assim minha expectativa foi alcançada, eba!). Além disso recomendo o waffle da Yummy and Guilt Free (há duas unidades na cidade e conheci ambas), vá com fome para provar as opções salgadas e doces. Um local que trabalha com produtos terceirizados e foi ótimo para um lanche antes de subir na Torre Eiffel foi a Le Cairn, que tem ótimo atendimento e selecionam ótimos fornecedores seguros.




Ah e não posso deixar de indicar para tomarem sorvete (com casquinha!) na rede italiana Grom Gelato, que possui algumas unidades em Paris.
Para quem não pode consumir leite a patisserie Foucade Paris é sem glúten e sem leite. Conheci mas preferi as outras. Além disso, fui num dos restaurantes da rede Noglu, famosa na cidade, porém também a Helmut venceu em sabor e consistência.


E Vejam o chocolate que a Lu achou e lá é sem glúten,
infelizmente no Brasil não podemos comer,
aqui tem glúten.

Aventuras sem glúten: Uau, quantas delícias, ficamos surpresos com tantos opções! Mas, por outro lado, você teve alguma experiência negativa com relação à alimentação sem glúten nesse destino? Sentiu algum desconforto que indicasse alguma contaminação cruzada?
Luciana: Não tive segurança para me alimentar no Ilo Quadrifoglio Paris, pois é um restaurante italiano compartilhado. Testei minha pizza com o nimasensor e o resultado foi sem glúten (e fiquei super bem após o consumo), porém não comeria sem o nima, apesar de estar indicado pelos celíacos da cidade e ter dado tudo certo na minha visita.








Aventuras sem glúten: É isso mesmo, Lu, em alguns momentos não podemos arriscar, principalmente se não temos o equipamento Nima como recurso. Mas agora, saindo um pouco do assunto alimentação, quais os passeios que fez e atrativos turísticos que mais gostou?
Luciana: Paris possui diversos clássicos para conhecer: Palácio de Versalhes, Torre Eiffel, Museu do Louvre, porém um museu para quem gosta de história que me agradou foi o Museu Les Invalides. De qualquer forma acho que museu é muito gosto pessoal, então recomendo ir com um bom sapato e caminhar bastante pela cidade, que é maravilhosa.

Aventuras sem glúten: Que ótimas dicas, caminhar é uma maneira incrível de “turistar”! Nos conte qual foi a melhor lembrança que essa viagem deixou?
Luciana: As caminhadas e piquenique no Rio Sena. Fui durante o horário de verão deles, então até em torno de 22h estava claro e era muito agradável ficar naquela região. Os franceses têm o hábito de fazer piquenique, aproveitem e juntem-se a eles, com excelentes vinhos da região.

Aventuras sem glúten: Ah os piqueniques são formas muito inclusivas de encontros sociais rs rs...  Finalizando, você recomenda esse destino a outros celíacos?
Luciana: Com certeza! Celíacos que visitam Paris irão provar delícias, porém devem ter em mente que não tem um restaurante GF a cada esquina, a depender do ponto turístico, será necessário caminhar 1/2km para chegar num local de refeições sem glúten, mas nos dias corridos ou de preguiça, basta entrar nos mercados (há mais diversidade no Monoprix) e comprar itens e fazer com um bom francês e comer na rua mesmo.

Lu, muito obrigada por essa incrível colaboração com nosso #NAESTRADASEMGLÚTEN !!! Amamos suas dicas e a forma ao mesmo tempo leve e com bom planejamento que você executou essa viagem deliciosa!!!
Sigam a Lu pelo Instagram dela @nimacwb e aproveitem as dicas que ela compartilha por lá!